Os arranjos de pagamentos são um conjunto de regras e processos que possibilitam a transferência de recursos, saques, aportes, emissão de instrumento de pagamentos, assim como qualquer outro modelo de pagamentos entre pessoas e entre empresas (e, claro, entre pessoas físicas e empresas).
O marco regulatório de arranjos de pagamentos de 2013 consolidou o papel do Banco Central como responsável pela regulação dos mercados de pagamentos e de crédito. Além disso, criou uma entidade cujo processo de autorização é menos oneroso do que os bancos comerciais, que são as instituições de pagamentos. Desde então, uma série de regulações foram publicadas para complementar, ajustar ou eliminar requerimentos para os arranjos de pagamentos.
Poucos conhecem o termo arranjos de pagamentos, mas todo leitor com acesso ao sistema financeiro é usuário de algum arranjo de pagamento. São exemplos de arranjos de pagamentos os cartões de crédito, débito ou pré-pago, que são instituídos pelas bandeiras, o pix, instituído pelo Bacen, e outros como boletos, TED e DOC.
O conteúdo deste artigo é para ajudar você a se aprofundar no tema de arranjos de pagamentos, de forma que seja possível entender nos posts seguintes como eles representam oportunidades de negócios para financiadores e sistemas de gestão financeira.
Um bom ponto de partida para entender os arranjos de pagamentos, é conhecer os agentes que geralmente estão envolvidos no seu funcionamento. Listamos abaixo alguns dos papéis geralmente ocupados por entidades em arranjos de pagamentos.
Os arranjos de pagamentos são classificados de acordo com o critério de “fechados ou abertos”. Esse termo está relacionado com a possibilidade de empresas de diferentes grupos econômicos atuarem dentro de um arranjo. A complexidade de operação e consequentemente de monitoramento de um arranjo de pagamentos, está diretamente relacionada com essa diferença entre modelos de arranjos.
Sendo assim, para permitir que empresas de donos diferentes atuem dentro do arranjo, é preciso que sua categoria seja de arranjo aberto. Um arranjo aberto este sujeito à distintas obrigações da regulação para incluir de maneira isonômica e transparente, distintas empresas dentro de uma mesma operação.
Caso não seja necessária a participação de empresas de grupos econômicos distintos, os arranjos são considerados fechados. Arranjos fechados estão sujeitos a menos requerimentos para sua operação do que os arranjos abertos.
No que diz respeito aos casos de uso, os arranjos de pagamentos podem estar nas seguintes modalidades:
Os arranjos de pagamentos também podem ser divididos de acordo com os territórios nos quais podem atuar. Na prática, se podem atuar somente dentro do país ou se podem existir transações entre países. Portanto, são eles:
Uma particularidade entre arranjos de pagamentos diz respeito ao tipo de conta que pode ser oferecida pelos participantes. Existem 3 alternativas:
Os arranjos de pagamentos são indispensáveis no funcionamento do mercado brasileiro de pagamentos e de crédito. Os cartões de crédito, por exemplo, crescem a taxas de dois dígitos nos últimos 10 anos e o pix bateu todos os recordes de crescimento desde seu lançamento em 2020.
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