No mercado de arranjos de pagamentos, dois conceitos essenciais são "agenda de recebíveis" e "unidade de recebíveis". Ambos estão relacionados ao processo de recebimento de valores, mas é crucial entender suas diferenças e como cada um afeta a gestão financeira das empresas.
Neste artigo, exploraremos as definições e características desses termos, com destaque para a sua relevância no mercado.
As agendas de recebíveis são um plano estruturado que reúne todas as vendas realizadas por um estabelecimento comercial, de todos os seus adquirentes e arranjos de pagamentos, juntamente com os valores correspondentes a serem recebidos.
Conforme definido pela Circular 3952/19 do Banco Central do Brasil (BCB) e na atual Resolução Nº 264 do BCB, a agenda de recebíveis é caracterizada pelos seguintes elementos:
A agenda de recebíveis permite que os estabelecimentos comerciais organizem e planejem o recebimento dos valores provenientes das vendas realizadas com cartões. Ela fornece informações detalhadas sobre os prazos e as parcelas em que esses valores serão repassados ao comerciante, oferecendo previsibilidade financeira e facilitando o gerenciamento adequado do fluxo de caixa.
Por outro lado, as unidades de recebíveis são um ativo financeiro que representa o direito de um usuário final recebedor ou titular correspondente às transações de um arranjo de pagamento, realizadas por meio de uma instituição credenciadora.
Conforme definido na Circular 3952/19 do BCB e na atual Resolução Nº 264 do BCB, as unidades de recebíveis são caracterizadas pelos seguintes elementos:
A diferença essencial entre agenda de recebíveis e unidade de recebíveis reside em sua natureza e aplicação. Enquanto a agenda de recebíveis é o consolidado de valores a receber de todos ou de um determinado adquirente ou arranjo, as unidades de recebíveis são os ativos financeiros que compõe essa agenda.
A agenda de recebíveis é crucial para o estabelecimento comercial, permitindo o planejamento financeiro, a previsibilidade dos recebimentos e a gestão adequada do fluxo de caixa. Por outro lado, as unidades de recebíveis desempenham um papel significativo na securitização desses ativos, transformando-os em títulos negociáveis no mercado, sendo uma excelente opção para ofertas de crédito com garantia, por exemplo.
Em resumo, é possível afirmar que a agenda de recebíveis é a somatória de todas as unidades de recebíveis de um determinado estabelecimento comercial, adquirente e/ou arranjo de pagamentos.
A maior liquidez na negociação desses ativos atrai investidores em busca de oportunidades de investimento e diversificação de suas carteiras, proporcionando retornos financeiros por meio dos fluxos de caixa gerados pelos recebíveis, além de novas opções de financiamento para pequenas e médias empresas.
A compreensão das diferenças entre os conceitos de agenda de recebíveis e de unidades de recebíveis é fundamental para a gestão financeira adequada das empresas e para a exploração dessas oportunidades de investimento no mercado de recebíveis de cartões.
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